terça-feira, 1 de agosto de 2017

A Fazenda Esperança



Fui até a Fazenda Esperança, fui passar o São João.

Peguei estrada de barro e senti a brisa que corre permanentemente na sua varanda toda decorada.

Na varanda é onde as histórias são contadas, por pessoas que se encontram para festejar a vida, numa acolhida generosa daquela família que se beija e se abraça num ritual de uma eterna celebração por estarem juntas.

Lá tem bichos: cavalos, gado, carneiros. Lá é proibido caçar passarinho. Não vi televisão, nem vi luxo, mas vi muitos passarinhos. E, de binóculo, vi como é grande a Pedra do Chapéu.

Tem música alta e churrasco, degustados no meio de muitas risadas, oriundas de tantas histórias contadas como “causos” de vidas bem-aventuradas.

Teve também galinha caipira, bolos diversos, feijoada, macaxeira e salgadinhos caseiros. Tudo o que comemos foi preparado com abundância de temperos especiais: amor, gratidão e generosidade.

De lá, à noite, saí para dançar forró em Cacimba de Dentro e Araruna e olhe que, por incrível que pareça, escutar forró em festa junina é difícil hoje em dia.

Voltei de lá com um monte de coisas: queijo, leite, doce de leite e pinhas.

No fundo, trouxe comigo o mais importante: a Fazenda Esperança dentro do meu coração.


Sim, por que a fazenda não é apenas um lugar, é um sentimento de um monte de coisas boas dentro do coração que te faz acreditar que ainda há razões para ter esperança.

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